OK !!! TAMBÉM TEMOS PORTA AVIÕES

Avião de ataque A4 Skyhawk da Marinha do Brasil, se preparando para uma decolagem a bordo do porta aviões São Paulo.

Após muitos anos possuindo um porta aviões, mas não podendo ter os seus próprios aviões, contrariando a lógica, a Marinha do Brasil em 1998 obteve a liberação presidencial para poder operar seus próprios aviões a bordo de seu único porta aviões, na época o Minas Gerais.

Essa história da Marinha ter o navio, e não poder possuir os aviões, é longa e bem chatinha, e por isto não pretendo entrar neste mérito e apenas citar que no passado estes aviões era operados pela Força Aérea Brasileira e somente um tipo de avião era usado, que era o S2 Tracker, também conhecido como P16, com o 1ª grupo de avião embarcada, o 1ªGAV.

S2 Tracker (P16) no porta aviões Minas Gerais. Este aviões eram da FAB.

Em 2001 foi incorporado à esquadra, o porta aviões São Paulo, vendido pela França ao Brasil, navio este que antes se chamava FOCH na Marine Nationale Française. Sem ter condições de manter dois porta aviões, a Marinha aposentou o Minas Gerais que era menor e já estava no final da sua vida útil.

Com um orçamento muito apertado, a nossa Marinha, tem lutado para se manter com dignidade, na patrulha do mar territorial Brasileiro (200 milhas) e toda ou quase toda a parte fluvial, principalmente da Amazônia legal, onde possuem várias embarcações de patrulha e ataque preparadas para agir se for necessário.

Acima, o Presidente Lula, sua esposa Mariza e o Governador do Espírito Santo Paulo Hartung, a bordo do porta aviões Saão Paulo, durante exercícios navais.

Na parte territorial da imensa costa Brasileira, temos que ter uma esquadra forte e preparada para atuar no patrulhamento e defender o país em caso de conflito, e para isto temos também um porta aviões que aos poucos está sendo treinado e equipado para dar mais proteção à nossa costa, em conjunto com outros navios, e estender o alcance como uma base aérea levando os aviões e helicópteros para aumentar a proteção para nossa costa.

Porta aviões Sao Paulo, no dia da sua chegada ao Rio de Janeiro, no silêncio da manhã em 2001.

Hoje a Marinha, além dos helicópteros transporte, ataque e patrulha marítima, também possue 23 aviões de ataque A4 Skyhawk, que foram comprados da Força Aérea do Kuwait, e tinham sido pouco usados.
O pouso do Skyhawk no São Paulo: Este é o Esquadrão VF-1 Falcões.

O próximo passo é modernizar este aviões com toda uma aviônica (equipamentos eletrônicos de navegação e radar) novos e modernos, que sejam compatíveis com o cenário de guerra atual. Além disso existe uma grande necessidade de adquirir uma aeronave de asa fixa, para alerta AEW realizando patrulhas e ataque.















Possiveis aviões de patrulha e ataque marítimo para compor a frota de aviões.
Acima, o S3 Viking e abaixo, o S2 Tracker modernizado.

Agora o mais esperado mesmo é a compra de um caça moderno para a proteção aérea de toda a esquadra, e o mais indicado hoje, é o novíssimo caça Francês Rafale que possuem sua versão embarcada, hoje já em uso no porta aviões nuclear Charles De Gaulle da Marine Nationale Française.

O Sonhado caça naval, Rafale: Moderno e poderoso.

A notícia mais quente do momento, é que a Marinha Americana, deve aposentar os aviões multifunções S3 Viking, que possuem versões de reabastecimento aéreo, bombardeiro, ataque submarino e patrulhamento, que poderia ser uma excelente oportunidade para que a Marinha Brasileira (MB) adquira alguns destes aviões para completar a aviação naval que ainda está bem defasada e pequena para o tamanho do Brasil. Só nos resta saber se o governo americano liberaria a venda destes aviões para o Brasil, porque eles sempre negam o melhor deles e adoram oferecer coisas velhas ou novas que não funcionam.

S3 Viking começa a ganhar peso para vir a ser usado pela Marinha do Brasil: Exelente avião, além de muito versátil.

Esdras Franco