Voo Rasante

domingo, maio 14, 2006

ALIZÉ - UM PATRULHEIRO NO CONVÉS


Dentro de uma linha pós 2ª guerra mundial, onde prioritariamente a França deveria produzir o máximo possível de produtos para suprir as necessidades da população, e assim criar e desenvolver a indústria Francesa. No meio de defesa isso não foi diferente, onde nasceram muitos produtos que além de suprir as necessidades do país, e viraram produtos de exportação para o mundo.

Dentro da linhagem de defesa, muitos produtos bem interessantes surgiram ao longo dos anos na área naval, terrestre, aérea e sistemas.
O pouso de um Alizé no porta aviões Clemenceu: simplicidade e eficiência de um avião.
Um avião que me chamou baste atenção, é o Alizé. Este avião foi um solução caseira para a necessidade de um avião de patrulha marítima e ataque a submarino, que operasse embarcado nos dois porta aviões que a França operava.

Foto da década de 60, com o Alizé já em operação e decolando.


Inicialmente projetado na década de 50, este avião foi atualizado, e operou a partir dos navios, durante quatro décadas, realizado um trabalho de vital importância que é vasculhar o mar, a procura de submarinos.


De concepção simples ele é um dos únicos 3 aviões desta categoria que opera em porta aviões, e também é o reflexo da busca em atender as necessidades de um país em vez de simplesmente comprar no mercado mundial algo para realizar esta tarefa.

O Alizé é um exemplo de avião construído para uma necessidade muito específica e teve um irmão da mesma linhagem, que foi o Atlantique, que era bem maior, bimotor e operava apenas em bases terrestres. Com um relativo sucesso de vendas, porém bem menor ou ofuscado pela maciça campanha de vendas, de se rival, o Atlantique, teve um grande rival no mercado mundial, que é o Americano P-3 Orion que também é um excelente avião de patrulhamento marítimo e utilizado por muitos paises, e daqui a dois anos chega o primeiro P-3 para o Brasil, que no momento está em uma “mesa de cirurgia” dando uma geral nas rugas para chegar bem novinho e moderno.

Atlantique: outro Francês para patrulhar o mar.

P-3 Orion: Um sucesso de vendas dos Americanos

Mas qual é a importância de ficar patrulhando tanto os mares? Cada país tem a sua zona territorial marítima, e mesmo em tempo de paz, é necessário que este patrimônio seja bem cuidado por motivos múltiplos. Pesca predatória, espionagem submarina, exploração de petróleo e gases, além de pirataria em alto mar.

Em tempos de guerra este tipo de avião é de vital importância para a proteção da frota, no sentido de buscar a uma maior distancia, os inimigos, monitorar com seu radar e sonar poderoso, os aviões de ataque e também poder laçar bombas e torpedos em alvos inimigos.
Geralmente este tipo de avião, possui uma antena de sonar que fica embaixo do avião para dar o fico no mar. Com um conjunto de equipamentos, tripulantes para operar os sistemas de detecção magnética, este aviões mesmo usados custam caro, mas são de vital importância para um país.

No Brasil hoje só temos o o Bandeirante de patrulha marítima fazendo este trabalho, além do helicóptero SH-3 Sea King. Porém no passado este trabalho já foi realizados pelos saudosos P-2 Neptune e S-2 Tracker (embarcado). Bandeirante de patrulha marítima: o nosso atual patrulhador.


P-2 Neptune: um grande avião do passado quye deixou saudades como patrulhador dos mares.

S-2 Tracker, o único patrulhador embarcado usado pelo Brasil: hoje não temos nenhum, o que gera um falta perigosa.


Observação e mudando o foco de avião para automóvel, por causa do nome Alizé.

Em 1990 quando a Alfa Romeo lançou o renovado Alfa Spyder, ele passou a ser chamado nas França, de Alizé devido ao tratamento de limpeza que tinha sido feito em sua carroceria, que parecia agora mais limpa, incrivelmente rejuvenescida e extremamente apelativa. Para culminar em glória em 1991, 25 anos depois do seu lançamento vai ser destinguido como o carro mais belo da sua categoria em produção, por uma importante cadeia televisiva Norte Americana que lhe dedicou uma hora de programa.

Esdras Franco