Voo Rasante

quinta-feira, março 30, 2006

O ÚLTIMO DOS MOICANOS

Caça de 5º geração Dassult Rafale

Num passado mais recente, desenvolver um novo produto na área militar, não era fácil, mas na atualidade isso passa ser cada vez mais para poucos.
No ramo da aviação militar isso fica mais visível ainda, se fizermos uma breve viagem no tempo, de 1950 até os dias atuais. Se citarmos todos os projetos que viraram produtos e neste caso, vou restringir aos aviões militares de ataque que poucos países puderam desenvolver.

Os Estados Unidos e União Soviética, batiam o recorde de variedade destes produtos além da quantidade produzida. Mas existem paises da Europa que desenvolveram bons caças, e qual pretendo dar foco, é a França. Totalmente invadida na segunda guerra pelos Alemães, se viram numa situação de nunca mais ficarem desprotegidos o instinto de defesa apurado, eles investiram bastante em toda a sua indústria bélica, nos mais variados seguimentos.

Hoje na França, algumas empresas de alta tecnologia, se destacam de forma global como fornecedores de produtos de alta tecnologia e de qualidade. A líder no seguimento de aviação militar é a Dassult Aviation, que é o fabricante dos aviões Mirage e do novíssimo Ráfale.




Um projeto que começou a ser esboçado, no final da década de 70 e que só em 2004 começaram a ser realizadas as primeiras entregas para a Força Aérea e Marinha Francesa, mas os primeiros protótipos já voavam em desenvolvimento no final da década de 80 e passaram toda a década de 90 e fases finais de desenvolvimento.

Mas por que demora tanto? Quando se desenvolve um novo produto de uso militar, ele não deve ser apenas um novo produto e sim tem o dever de inovar, inaugurarando toda uma nova ideologia de construção. Tecnologia é a vantagem de modo geral em relação aos que existem atualmente no mercado, e por isto as pesquisas com novas tecnologias, dificuldades de verbas governamentais somadas, geram alguns anos de projeto.
O objeto de assunto deste texto é: a França desenvolveu vários aviões militares e ao contrário do restante da tendência Européia de se unir para desenvolver um projeto chamado Eurofihter Typhoon, os Franceses tocaram o seu projeto sozinhos e ele é o Caça multi função Ráfale.

Hoje os dois aviões já se encontram no mercado, porém o Rafale que é um projeto somente francês, está em maus lençóis no mercado mundial, porque até o momento só a França encomendou seu aviões, bem diferente do Eurofighter Typhoon que é uma união entre: Inglaterra, Alemanha, Itália e Espanha, já possui mais de 600 encomendas firmes a vários novos clientes além dos donos do projeto.

Até os EUA buscaram parceiros para o projeto F-35 Joint Strike Fighter, ampla parceria com o Reino Unido, Austrália e Finlândia. Quem diria heiiiii!!!!!


F-35 Joint Strike Fighter: Este é o maior desafio atual da aviação Norte America.

O Brasil junto com a Itália, desenvolveu um avião de atque ao solo, chamado de AMX, e que começou a entrar em operação em 1990, fruto de uma parceria muito produtiva, principalmente para o Brasil.

Avião de ataque Brasileiro e Italiano AMX.

Hoje o Brasil é o mais forte candidato a comprar o Rafale, e isso seria uma excelente opção além de ajudar a dar força para o projeto, que é incontestavelmente de ótima qualidade e super moderno.

Dassult Super Entendart a esquerda e Dassult Mirage 2000 a direita: frutos da Dassult Aviaton.

Mas o que está em questão é: o Rafale não é o primeiro dos aviões de caça e ataque projetado e produzido pelos Franceses, mas como cada vez mais está difícil tocar um projeto dessa magnitude de tecnologia a um custo financeiro de dezenas de bilhões de dólares, o Rafale já é considerado o último dos Moicanos de uma linhagem de sucesso que vem dos Mirage e toda a sua família de caças, ao Super Entendard e culmina no Rafale.

Dassult Rafale: num vôo solo, este avião busca novos mercados para um pouso seguro.

Esdras Franco

quinta-feira, março 23, 2006

MALVINAS

UM PASSADO INQUIETANTE
Os anos vão se passando, e sempre as revistas e sites especializados nos assuntos de defesa, voltam a falar de um conflito que aconteceu em 1982. A guerra das Malvinas.

Por que será que este conflito causa ainda tanto interesse dos pesquisadores, e mesmo nos dias atuais, algumas informações são guardadas e outras liberadas só agora? Talvez a diplomacia envolvida seja o fato mais preocupante.

Para quem não sabe, o fato gerador desta guerra, foram as ilhas chamadas pelos Argentinos de Malvinas, e pelos Ingleses de Falklands. Como estas ilhas ficam muito mais próximas a costa Argentina, no Atlântico sul, o mais lógico é que estas pertencessem aos nosso país vizinho, mas por questões do passado, que não pretendo entrar no detalhe, elas estão em poder da Inglaterra, e isso é algo que o povo Argentino nunca engoliu e até os dias atuais não aceitam esta situação.
Filmes e livros, estão sempre relembrando o conflito com novas informações.


Muito mais do que uma guerra que envolveu um país Europeu e um país Sul Americano, independente de quem ganhou esta guerra, se realmente houve vitória e derrota o que mais desenvolve assunto para artigos e livros são aqueles acontecimentos que estavam nos bastidores deste evento e que com o passar dos anos, estão sendo contados e cada vez mais merecendo estudos especializados de geopolítica e defesa.

General Galtieri, que era o Presidente da Argentina e a primeira Ministra Inglesa, Margareht Thatcher. (Dama de ferro).


Segundo um tratado, firmado em 2 de setembro de 1947 no Rio de Janeiro, denominado TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca). Este foi firmado por todos os países que compõem a Organização dos Estados Americanos, tem como propósito a manutenção da paz e a segurança do continente através da mútua proteção dos países das Américas, contra a ameaça de qualquer país não Americano. Desta forma, os países da América Latina viram-se obrigados legalmente a apoiar o conflito e neste caso a Argentina.O problema é que os Estados Unidos também faziam parte deste tratado mas também de outro, com a OTAN (Organização Tratado do Atlântico Norte). Mas de forma bastante ingênua, os presidente Argentino achou que os EUA fossem apoiá-los neste conflito, esquecendo-se do histórico convívio histórico entre Estados Unidos e Inglaterra com a cooperação mútua entre eles.

Situe-se no conflito.


Para os Argentinos foi surpresa que os Americanos apoiassem a Inglaterra, mas para o resto do mundo não, mesmo que isso tenha acontecido “por debaixo dos panos” eles deram bastante apoio aos Ingleses, fornecendo uma boa quantidade de armas e material de suprimento logístico para que os Ingleses se deslocassem do Atlântico norte para o Atlântico sul. E como ficou o Brasil e os outros paises sul americanos nesta história?
Nem todas as informações estão hoje disponíveis hoje para pesquisa, e de forma “conta gotas”, com o passar dos anos estão sendo reveladas.


Caça Inglês, Sea Harrier - este foi o terror dos Argentinos. Eles estavam armados com mísseis fornecidos pelos americanos, e a pior notícia: programados com os códigos dos radares Argentinos.

De cara um país que tem conflitos históricos com a Argentina, optou por apoiar a Inglaterra, e este país foi o Chile. O Peru apoiou abertamente a Argentina, transferindo para eles, diversos tipos de equipamentos, entre eles alguns Caças Mirage 5, e o Brasil, ficando numa saia justa deu apoio sim, porém na minha visão menos que deveria, mas ainda sim deu o apoio e o que se sabe até agora, é que foi emprestado com o nome de Leasing, dois aviões de patrulha marítima usados pela Força Aérea Brasileira, chamados de P111 e apelidados de Bandeirulha (Um avião chamado Bandeirante usado para patrulha). Trata-se de um avião de transporte chamado de Bandeirante, que foi transformado em um avião militar com radar especial dentre outros equipamentos além de armas, para uso em patrulhamento marítimo bastante útil e usado até os dias atuais pela FAB.
O único outro pais vizinho que tenho mais informação sobre a posição em relação ao conflito, foi o Uruguai, que decidiu ficar neutro.
Avião Brasileiro Bandeirante de patrulha marítima, que foi "emprestado" aos Argentinos para o conflito. Atitude correta.

Durante o desenrolar do conflito, muita coisa aconteceu, e perdas e danos provocados pelos dois lados, se fizeram bastante visível para ambos, mesmo que a Inglaterra tenha sido o vencedor da guerra, tomando de volta as ilhas Malvinas/Falklandas, logo após a Argentina ter se rendendo a terminando o conflito, o que pouco se sabe mas que até hoje desperta curiosidade dos pesquisadores do meio, é que mesmo perdendo a guerra, a Argentina lutou bravamente, mesmo com muito despreparo e erros grosseiros militares.
Algumas cenas de aviões destruídos pelos Ingleses nas ilhas Malvinas e logo acima, um avião da Marinha Argentina, se preparando para decolar do Porta Aviões, 25 de Maio.

A primeira perda Argentina, foi um submarino, e logo após o grande navio cruzador General Belgrano, que depois do porta aviões 25 de Mayo, este era o segundo maior e mais poderoso navio da marinha. Depois desse acontecimento, boa parte dos navios da marinha Argentina, foi "guardada" no porto, pelo medo de ser afundado.(falta de preparo berrante).

A primeira perda Inglesa foi um navio Destróier Sheffield, o que ajudou a motivar os Argentinos e recuperar o moral perdido com as duas primeiras perdas.

Navio Argentino, General Belgrano e seus últimos momentos afundando. Duro golpe no início da guerra.

Na verdade os Argentinos causaram sérias perdas ao poder naval Inglês, com o afundamento não imediato de um porta aviões e do destroier HMS Antelope, além de sérias avarias a outros 3 navios.

O ataque navio Atlantic Conveyor Atlantic Conveyor onde estavam armazenados muitos harriers e helicópteros Chinook do qual restou apenas um. Seu convés foi otimizado para a decolagem destas aeronaves atés os porta-aviões Hermes e Invencible. Este foi, e é até hoje o um dos maiores orgulhos dos nossos visinhos, que surpreenderam com um ataque digno de filme, e que pegou o inimigo de uma forma espetacular.

HMS Conveyor após o ataque.

Acima, o porta aviões Inglês, HMS Invincible. O meio de superfície mais letal usado na guerra.

Logo acima, o porta aviões Argentino 25 de mayo. Na hora que precisaram dele a catapulta estava com defeito, e levaram-o para o porto com medo de ser afundado.

Mas voltando ao ataque, este foi realizado com uma esquadrilha de aviões da Marinha Argentina, composta por dois Super Entandart, estes armados com o míssil Exocet, além quatro aviões A4 Skyhawk, armados com bombas que foram jogadas em cima do navio Inglês, isso após ter sido atingido pelo Exocet.






Acima o Avião que obteve maior sucesso, com o lançamento do míssil Exocet, o Super Entandart, e ao lado o A4 Skyhawk, lançando bombas. Aviação naval Argentina, foi a maior força entre as 3 que aquele país pode desenvolver no conflito.



HMS Antelope sendo atingido. O Argentinos acertaram os tiros.

Em 1982, o HMS Coventry, se converte em tumba para muito Ingleses. O lado cruel de qualquer guerra.

HMS Conveyor após o ataque.

Hoje existe uma lembrança de tragédia e orgulho, que mesmo tendo levado muitas vidas de seu povo, ficou a sensação de que mesmo perdendo eles conseguiram bater bastante também, e este sentimento alimenta até hoje um sutil orgulho de terem se aventurado em uma causa que consideram justa, mesmo que os meios não tenham sido os melhores, mas que algumas vitórias, podem aliviar a dor das perdas consideráveis e a sensação de um aprendizado doloroso.
Um dos resultados deste conflito, foi que Brasil e Argentina após a cooperação, ficaram mais próximos e começaram a discutir parcerias, comerciais e tecnológicas.

O sonho de obter de volta as ilhas.

Até hoje as ilhas Malvinas, são reivindicadas pelos Argentinos como patrimônio nacional, deixando este assunto ainda mal resolvido.


Esdras Siqueira Franco

Fontes de pesquisa além de alguns anos lendo artigos sobre o assunto:
Revista Força Aérea nª42
Revista Asas nª29

quarta-feira, março 15, 2006

O DELTA QUE PROTEGIA A AMÉRICA



Fim da 2ª guerra mundial, e outra guerra silênciosa inicia-se: a guerra fria. No final da década de 40, Rússia (União Soviética) e Estados Unidos, tinham apenas um objetivo: Desenvolver armas o suficiente para se proteger e se possível vencer a guerra fria.

Foi assim, que muitos projetos nasceram no mundo bélico, e em especial estes dois países excederam à média mundial em projetos de aviões militares para ataque e defesa. E também foi assim, que nasceu no início da década de 50, um período fervilhante dos grandes projetos aeronáuticos militares, que um avião em especial dentre muitos projetados e construídos na época, teve uma função bastante específica e mesmo assim ficou meio esquecido na história. Um projeto inovador, que fugia bastante dos moldes utilizados por outros aviões de ataque e caça da época, foi assim que surgiu o F102 Delta Dagger, e posterior mente o seu irmão o F106 Delta Dart, uma dupla de caças de interceptação poderoso e mas somente foi utilizado para interceptação do espaço aéreo Americano, e essa era sua função.
Cena mais temida da época e que chegou a acontecer várias veses. Um F106 interceptando em espaço aéreo dos EUA, um bombardeiro Russo de logo alcance, Tupolev. ( Auge da guerra fria)
Com características tipicas da neorose criada pelos Americanos e Russos daquela época, onde só se falava em ataque nuclear, este era um tipíco filho desta demanda: Grande, veloz e com capacidade de carregar e lançar, mísseis nucleares.
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Descrição: a missão preliminar do F-102 era interceptar e destruir o avião inimigo. Era interceptador para qualquer tempo supersonico a jato e o primeiro avião operacional com asas em delta da USAF. O F-102 fêz seu vôo inicial outubro em 1953 e tornou-se operacional no comando da defesa aéra em 1956. No pico da distribuição nos 1950's atrasados,os F-102 equiparam mais de 25 esquadrões do CAD. A Convair construiu 1.101 F-102s, 975 de que eram F-102As. O USAF comprou também 111 TF-102s como instrutores do combate com acentos lado a lado.
A velocidade supersônica, aproximadamente 2.400 KMh, era uma necessidade de um grande interceptador, que teria que chegar rápido ao acontecimento.

F102 Delta Dagger


TF102, uma versão para treinamento e muito rara.
Ainda na década de 50, uma versão do F102 foi desenvolvida para se chamar F102B, porém acabou se chamando F106 Delta Dagger, este incorporando muitas melhorias no projeto, que foram maiores na parte aerodinâmica, adotando a fuselagem com o clássico desenho de "garrafa de Coca Cola" que acabou sendo mais utilizado por toda a USAF (Força Aérea Americana).
F102 Delta Dagger, com uma pintura nada comum para ele, a camuflagem.


F106 Delta Dart, bem conservado no museu. Uma versão mais aperfeiçoada do F102


Este pequeno texto, não tem a intenção em entrar nos detalhes de tudo que envolveu estes dois aviões, que não foram aviões de ataque e sim caças de superioridade aérea, e para isso foi usado o que tinha de mais moderno na tecnologia Americana da época para os mesmos.

Algumas coisas podem ter sido criticadas, no sentido da obsolescência, ou da mudança de cenário com o passar dos anos, e isto era muito comum neste período de guerra fria, mas que hoje o mais moderno caça dos EUA que começou a entrar em operação em 2005, o F22 Raptor simplismente usa as algumas idéias deste projeto da década de 50. Eles usavam suas armas embutidas em um compartimento do ventre dos mesmos, e que só se abria quando era necessário, fora isso, não se viam as armas.

F22 Raptor: O atual Interceptator oficial dos EUA.

O F102, foi o projeto inicial e o caça de que entrou em operação em 1956 com a responsabilidade de; defender os céus dos Estados Unidos. Com uma função tão importante assim, não era qualquer um que poderia ocupar este “cargo”.



Esquadrilha de F102


Esquadrilha de F106


Muitos anos se passaram, e estes aviões nunca foram a nenhuma guerra,e nunca entraram em combate, mas sempre foram o sentinela dos céus, baseados nos Estados Unidos para proteger os céus Americanos. Talvez isto tenha sido um dos motivos para que eles não ficassem tão conhecidos como seus irmãos F100, F101, F104, e outros mais, que foram às guerras além de terem sido amplamente vendidos aos países aliados, como foi ocaso do F104 que até hoje está em uso na Força Aérea Italiana.

Apesar de não ter sido muito conhecido, ele teve um logevidade muito grande em serviço nos Estados Unidos, e se aposentou em 1989, enquanto a maioria dos seus irmãos da Century Serie,(F100,101,104,105) já haviam se aposentado.

Como os Americanos tem uma boa fartura nas suas compras, o exedente também costuma ser grande no início da década de 80, estes aviões começaram a ser retirados de serviço, substituídos por F4 e F15. Assim, todos os F102 e F106 foram enviados para o Deserto do Arizona, como todos os aviões militares que se aposentam por lá. Muitos sobreviventes, estão lá até hoje, com exceção daqueles desafortunados que foram transformados em DRONE, (Avião operado por controle remoto, para ser usado como alvo aéreo em treinamentos militares e desenvolvimento de mísseis). Todo avião que entra neste programa passam a ter a denominação da letra Q em sua sigla, então eles se transformaram em QF102 e QF106, assim como também muitos outros aviões que tiveram e ainda tem este triste fim.

Estes 3 F106 Delta Dart, estão prontos já com as caudas pintadas de vermelho para serem usados como Drones.

Nesta foto, vemos que terminaram de preparar 3 F106 ainda no deserto do Arizona para serem usados como Drones. Ao fundo vemos os outros ainda intocados (reserva).

No deserto do Arizona, os Americanos conservam muitos aviões militares que foram aposentados e a maioria em condições de serem usados novamente, tanto para questões de emergência nacional, como para serem vendidos para nações amigas, assim como Brasil e Argentina, que já são clientes deste deserto. Esta quantidade enorme de aviões no deserto, é chamada de estoque e alguns, que são guardados com mais cuidado, são considerados aviões da reserva.

Uma clássica foto da fileira de F106 no deserto, devidamente guardados para um futuro incerto.


O pouso de um F102 Delta Dagger, já com a cauda vermelha, transformado em Drone: Um teste antes do seu fim. Mesmo nos estoques, o F102 já é raro de ser visto.

O inconfundível e clássico desenho dos dois aviões com asas em delta, e cokpit do piloto bem ao estilo de nave espacial, os diferenciam dos demais aviões de sua geração, tornando-os, verdadeiros clássicos da aviação militar que retratam todo um período de tensão com a guerra fria.

Visto de cima, o F106 pode nos mostrar o seu charmoso desenho com asas em Delta e fuselagem bem ao estilo "garrafa de Coca Cola".

Muitos F102 e principalmente F106, terminando seus dias de glória. Aqueles que foram os mais modernos protetores dos céus Americanos, repousam ao sol do Deserto do Arizona, a espera do que pode vir a ser a sorte de virar avião de colecionador, voando em shows aéreos, ou simplesmente decolando para o que pode vir a ser a decolagem para a morte como um avião fantasma fugindo de um míssil.

Nesta cena, temos um Delta Dart em sua fuga de um míssil.


Nesta foto, temos o Delta Dart sendo atingido por um míssil. Vida de Drone não é fácil

Nesta última foto, temos 3 F106 sendo resgatados no mar, após serem de alguma forma atingidos por armas.

Mais informações, o site mais indicado e que foi parte da pesquisa é:

http://www.f-106deltadart.com/

Esdras Siqueira Franco