Voo Rasante

sábado, abril 22, 2006

EM BUSCA DO SUPER AMX


A exemplo de vários aviões militares pelo mundo e principalmente dos Americanos e dos Franceses, que a cada década tem uma nova edição, ou modelo apresentado para as suas forças aéreas e mercado mundial militar, por que não no Brasil, começar a desenvolver um avião já existente, que é o Ítalo Brasileiro AMX?

Para quem não conhece, o AMX, é um avião de ataque, desenvolvido em parceria entre Brasil e Itália, através das empresas: Alenia, Aermacchi e Embraer, que em 1989 começaram a entregar as primeiras unidades para as forças aéreas.

Diante de uma nova ordem mundial, onde agora temos um Cherife, e quer decidir por todos o que cada pode ou não fazer, e ainda por cima se acha no direito de invadir que quiser, não dá para ficar vendo as forças armadas, a cada dia piores do que o ano anterior.

Vejo que se faz necessário voltar a investir na indústria bélica no Brasil, assim como tínhamos no passado a Engesa, mas ainda hoje temos algumas, mas falta o incentivo de investimentos através das forças armadas.
O ganho que se pode ter com o desenvolvimento de novas tecnologias nesta área, que depois pó ir para o mercado civil, além de pelo menos um pouco de independência de compras externas é muito importante.

Diante de uma plataforma razoavelmente moderna que é o caso do AMX, acho que nossa Força Aérea e Marinha através da sua aviação embarcada, devem se unir para o desenvolvimento do Super AMX, assim como foi no caso do Tucano, que foi desenvolvido, além de ter crescido e virou o Super Tucano, que já é um sucesso de vendas.

Acima: Embraer Tucano

Acima: Embraer Super Tucano

A idéia é criarmos uma nova versão, mais moderna e capaz, para suprir nossa força aérea a ainda sim, desenvolver a versão naval para equipar o porta aviões São Paulo e quem sabe os frutos porta aviões Brasileiros.
Um caso semelhante também, é o F-18 Hornet, que foi desenvolvido e criaram uma versão maior e mais moderna, que virou o F-18 Super Hornet.

F-18 Super Hornet, em seu salto para o sucesso.

Além dos exemplos Americanos, também gosto de me basear nos Franceses, que dentro do possível procuram desenvolver o máximo possível dentro de casa e ainda vender para o mercado mundial. Quer melhor exemplo de vendas mundiais do que o Mirage?

Com uma participação exemplar na guerra dos Bálcãs, os AMX Italianos surpreenderam a todos com sua agilidade, confiabilidade e capacidade de ataque, e com resultados até superiores de ataque a aeronaves de teoricamente maior capacidade como o F-16.
AMX da Força Aérea Italiana.

Nos vamos pegar o Bonde da história e voltar a desenvolver o país, ou vamos ficar vendo o resto do mundo se desenvolver e nosso país discutindo CPI?
Se temos uma oportunidade na mão, temos que aproveitar e isso tem que ser logo!!.
Será que o AMX pode dar a volta por cima?

Base aérea Brasileira com os AMX enfileirados.

Em simuladores de vôo usados disponíveis no mercado, o AMX Italiano aparece escoltando aviões Americanos.

Para quem gosta de montar miniaturas assim como eu, já existe no mercado o AMX em escala 1:72.

Esdras Franco

sexta-feira, abril 14, 2006

OS CANDIDATOS AO NOSSO CONVÉS

Estes são os dois fortes candidatos: a esquerda o A-7 Corsair II, e a direita o S-3 Viking.

Dento de um mundo de especulações, feitas por especialistas e não especialistas no assunto, mas que porém gostam ler e entender tudo sobre o assunto, existe hoje uma discussão sobre quais serão os próximos aviões, que irão fazer parte da força aeronaval de asa fixa da Marinha do Brasil.
Sem querer ser especialista no assunto esta abordagem, é apenas demonstrativa de possibilidades a serem consideradas, mas que em momento algum significam uma certeza.

Se tivéssemos no Brasil, uma maior conscientização de que um país do porte do Brasil, em termos de PIB, tamanho geográfico e população, teríamos que possuir um conjunto de forças armadas muito mais preparadas e equipadas do que as que temos hoje, mesmo se considerando o alto grau de competência das mesmas, mas falta-lhes condições para exercer o trabalho com mais eficiência. O uso de equipamentos modernos e em quantidades mais adequadas é a maior necessidade hoje do Exército, Força Aérea e Marinha, assistem o desmotivante declínio das forças que somam poucos equipamentos novos, e convivem com o fantasma do contingenciamento das verbas ridículas.

Hoje nossa Marinha possui um bom navio porta aviões, que se chama São Paulo, e além de helicópteros que fazem o trabalho de transporte e patrulhamento marítimo como os Sea King, Super Lynx, Super Puma e JetRanger . Destes o Super Lynx é o mais avançado e mais bem armado para uma guerra anti submarina.

Na aviação de asa fixa, temos o A-4 que é um excelente avião, porém dentro de um cenário moderno de guerra ele já está ultrapassado, mas se for modernizado, o que está em planos mas os cortes nas verbas ainda não permitiram ele os mesmos passassem por este processo para aí sim, tornarem-se aptos a encarar sua função de ataque naval com plenitude.

O pouso após enganchar o cabo de parada no convés do São Paulo. Hoje o A-4 Skyhawk é o unico avião usado por nossa Marinha.

Simulando cenários, o que está mais fácil de acontecer é a vinda do excelente avião de patrulha, ataque e muitas outras funções que incluem até o reabastecimento aéreo. Este o S-3 Viking que está em uso na Marinha Americana hoje, mas que começará a sair de operação a partir de 2008 e que foi formalmente oferecido de graça ao Brasil, Argentina, Chile e Peru.
A outra possibilidade que não foi oficializada mas que torna-se uma boa possibilidade para o Brasil, é a vinda do avião de ataque A-7 Corsair II vindos dos estoques de reserva da USNAVY, a preços simbólicos. Este avião devidamente modernizado dentro de projetos nacionais em parceria com empresas experientes em up grade de aviões, poderia ser um opção de baixo custo e com um poder de ataque superior aos atuais A-4, mas fazendo um trabalho complementar ao atual avião da Marinha do Brasil.

S-3Viking
A-7 Corsair II: sua despedida na Marinha Americana, foi na campanha Desert Storm.
Ainda existe também, a possibilidade porém bastante criticada do caça de ataque F-8 Crusader, que durante muitos anos foi usado pela Marinha America e mais recentemente a Marinha Francesa. As criticas justificam-se pelo fato de ser um avião já antigo, (mas isso o B-52 e o 707 também são) e hoje não existe nenhum país que use este aparelho, o que dificulta na hora da manutenção. Aviões mais antigos que o F-8, ainda voam e até são produzidos pela China, que é o caso do Mig 21, mas neste caso são tantos operadores dos mesmo, que facilita bastante a obtenção de peças de reposição, e além disso boa parte deles voa com aviônica modernizada.
O F- 8 Crusader, é uma opção mais improvável, porém válida.
A-7 Corsair II, pronto para decolagem do convés. Será que ele vem?

S-3 Viking, o "pau pra toda obra"; este avião entre outras coisas até realiza reabastecimento aéreo, como na foto acima, onde ele reabastece um F-14 Tomcat.

As dificuldades levantadas para a utilização A-7, que hoje somente a Grécia utiliza, podem ser superadas com a nacionalização de várias peças e utilização de toda uma aniônica moderna em uso hoje em toda a viação militar moderna.Este é um avião com uma capacidade de levar armas, razoavelmente superior ao A-4, e além disso tem uma autonomia de vôo muito boa.
Esta poderia ser uma solução no mínimo interessante e desafiadora para tornar uma avião que é comprovadamente eficiente e que atualizado, ele poderá ser tornar uma arma letal em defesa da Esquadra em conjunto com o S-3 e A-4.

A esquerda: A-7 e a direita o S-3. Uma dupla de aviões muito bons e que ainda possuem muito espaço para modernizações.

Possuir um porta aviões e não ter meios adequados para a proteção da frota, o navio passa a ser um ponto vulnerável, em um cenário de guerra, e para isto além de possuir bons helicópteros prontos para resgate e também outros armados para ataque, temos que possuir aviões em quantidade suficiente para uma ofensiva e mais importante ainda, que eles estejam munidos de equipamentos modernos (radares e armas) suficiente para que nos coloque em situação de adentrar ao mar com capacidade realmente ofensiva e desta forma, suprimir qualquer ameaça à nossa nação.
Esdras Franco
Fontes de consulta:

domingo, abril 09, 2006

2300 MOTIVOS PARA VOCÊ TER UM ALFA ROMEO

A Alfa tem se destacado no circuito mundial de Yatismo.
No campeonato Europeu WTCC, sem Alfa a corrida não tem o mesmo brilho

Alfa Romeo 156 Autodelta. Luxo e alta esportividade.

Existe no mundo dos automóveis, aqueles carros que são o arroz com feijão, isso em nada os desmerecem de suas utilidades e qualidades, porém quem realmente conhece de carro e sabe apreciar as sutis e não sutis diferenças entre um carro normal e um Alfa Romeo, logo terão grande surpresas.

Alfa Romeo 8C Competizione: será lançado oficialmente em 2006 e representa a volta da marca ao mundo dos super carros.

Tudo começa com uma ideologia de construção bastante diferenciada, mas que só perceptível por pessoas observadoras e que sabem diferenciar uma jóia de uma bijuteria, e é assim mesmo que caracterizo um Alfa Romeo, como uma Jóia.

Ao entrar num Alfa, um novato começará a passar por uma lavagem cerebral ao se deparar com a logomarca em todos os detalhes, e isso tem uma forte influência e começa a abrir caminho e deixar se corpo e sua mente mais frágeis à entrada do vírus Alfa. Este perigoso vírus não é letal, mas pode ser incurável.

Doce doença que pode fazer um ser humano normal virar um Alfista e não se contentar mais em andar em “carros normais” para ceder sua exclusividade de presença à uma jóia com um Cuore Esportivo.

Em estado bastante avançado, um Alfista pode começar a possuir vários Alfas, numa desesperada busca pela salvação da espécime, e ainda ser muito ativo no fórum de debate. Este é o estágio muito perigoso, porque a pessoa começa a pensar com o Cuore, e não pode ver um Alfa abandonado que logo começa a criar um movimento para salvar aquela Jóia que não está sendo reconhecida por outros.
Como um arqueólogo, alguns começam a vasculhar o país inteiro em busca da Alfa perdida, daquela que é muito rara e só os especialistas em Alfología sabem do valor dela.

Selo que marca a lembrança que em 2006, temos 20 anos do fim do Alfa Romeo 2300 que parou de ser produzido no Brasil, mas entrou para a história com o Alfa Brasileiro. O carro mais inovador já produzido no Brasil.

Entre em um Alfa Romeo, ande com ele e acelere fundo para escutar principalmente o motor V6 com sua musica clássica em baixa rotação e o Heavy Metal tocando bem alto quando o motor gira acima dos 3.000 rpm, que irão girar sua cabeça e faze-lo pensar que: eu vivi até hoje e não tinha sentido tal emoção.


Os outros 2.299 motivos, vou deixar como surpresa para os que se atreverem a andar num Alfa Romeo e verem que a vida pode ser mais prazerosa ainda.
Saudações Alfistas a todos os amigos e da comunidade de Alfistas do Brasil e do mundo.

Esdras Franco

Esdras e seu filho Bruno: vírus transmitido logo cedo.

Melhores fontes de pesquisa no Brasil:

http://www.alfaromeobr.com.br/

http://br.geocities.com/alfaromeo2300/index2.htm

Para quem está contaminado com o vírus Alfa, não percam o Alfa Day Brasil.

http://www.alfadaybrasil.com.br/

Agradecimento especial, às pessoas que considero amigos do Alfa Romeo Brasil.

http://br.groups.yahoo.com/group/AlfaRomeoBR/